A fala em inglês - LE em aula: opiniões de alunos e professores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes Junior, Arnaldo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20102010-135527/
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a problemática da fala do aluno em aula de Inglês como Língua Estrangeira, por meio das opiniões de alunos e professores. O principal aspecto analisado foi o processo motivacional dos alunos para falar inglês em aula. As respostas foram divididas em oito categorias: o professor, as atividades, os outros alunos, o material didático, a própria personalidade do aluno, a avaliação, o ambiente de aula, a falta de conhecimento da língua estrangeira e outros fatores. No entanto, as razões por que o aluno estuda inglês, as opiniões sobre a distribuição da fala em aula entre alunos e professores e as possibilidades de intervenções que estes utilizam de maneira consciente para estimular os alunos a falar em inglês durante a aula também foram analisadas. Para tanto, foram desenvolvidos e aplicados questionários em 125 alunos, jovens e adultos, que estudavam em Cursos Livres em um Centro de Idiomas da cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo, 4 professores da mesma instituição também responderam questionários similares, desenvolvidos de maneira específica para esta pesquisa. Os resultados principais foram a grande diversidade de possibilidades para o processo motivacional do aluno e a importância atribuída ao professor como um estímulo para eles falarem em aula. Conseqüentemente, é necessário que o professor conheça seus alunos (interesses, objetivos, gostos, experiências) por meio de uma comunicação significativa em sala de aula, de modo a compreender o seu processo motivacional. Além de conhecer os alunos, os professores de Inglês devem utilizar estratégias específicas com o objetivo de incentivá-los a falar em aula. A maioria dos professores estudados afirmou utilizar o estímulo direto por meio de questões e debates e a conscientização do aluno sobre o processo de ensino-aprendizagem como estratégias de estímulo à fala. Quanto aos obstáculos para falar em aula, a personalidade do aluno foi o fator mais citado, devido à timidez e ao medo de errar. Além disso, todos concordaram com a idéia de que os alunos devem falar uma quantidade de tempo ligeiramente superior à dos professores durante a aula. Por fim, foi observada na população pesquisada uma clara predominância da motivação instrumental.
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No entanto, as razões por que o aluno estuda inglês, as opiniões sobre a distribuição da fala em aula entre alunos e professores e as possibilidades de intervenções que estes utilizam de maneira consciente para estimular os alunos a falar em inglês durante a aula também foram analisadas. Para tanto, foram desenvolvidos e aplicados questionários em 125 alunos, jovens e adultos, que estudavam em Cursos Livres em um Centro de Idiomas da cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo, 4 professores da mesma instituição também responderam questionários similares, desenvolvidos de maneira específica para esta pesquisa. Os resultados principais foram a grande diversidade de possibilidades para o processo motivacional do aluno e a importância atribuída ao professor como um estímulo para eles falarem em aula. Conseqüentemente, é necessário que o professor conheça seus alunos (interesses, objetivos, gostos, experiências) por meio de uma comunicação significativa em sala de aula, de modo a compreender o seu processo motivacional. Além de conhecer os alunos, os professores de Inglês devem utilizar estratégias específicas com o objetivo de incentivá-los a falar em aula. A maioria dos professores estudados afirmou utilizar o estímulo direto por meio de questões e debates e a conscientização do aluno sobre o processo de ensino-aprendizagem como estratégias de estímulo à fala. Quanto aos obstáculos para falar em aula, a personalidade do aluno foi o fator mais citado, devido à timidez e ao medo de errar. Além disso, todos concordaram com a idéia de que os alunos devem falar uma quantidade de tempo ligeiramente superior à dos professores durante a aula. Por fim, foi observada na população pesquisada uma clara predominância da motivação instrumental.This dissertation analyses the students speech in English as a Foreign Language classes, according to the opinions of students and teachers. The main analyzed aspect was the students motivational process to speak English during the class. The answers were divided in eight categories: the teacher, the class activities, the other students, the course material, the students own personality, the assessment, the class environment, the lack of knowledge about the foreign language and other factors. However, the English students learning goals, the opinions about class speech distribution among teachers and students and the strategies intentionally used by teachers to encourage their pupils to speak English during the class were also studied. For that, self-report questionnaires were developed and applied to 125 young adult and adult students in eligible EFL programs in the city of São Paulo, Brazil. Also, 4 teachers from the same institution answered similar questionnaires, specifically developed for this study. The main results were the huge diversity in the students motivational process and the importance attributed to the teacher as an encouragement for them to speak during the class. Consequently, it is necessary for teachers to know their students (interests, goals, likes and dislikes, experiences) through meaningful interaction in the classroom in order to understand their motivational process. Besides knowing their students, the teachers used specific strategies to encourage them to speak during the class. Most teachers surveyed said they used direct stimulation through questions and class discussions and tried to make students aware of their learning process as strategies for speech encouragement. The students shyness and fear of making mistakes were regarded as the most frequent obstacles to speak during the EFL class. Besides that, everybody agreed that the students should speak a little more than the teachers in the class. Finally, the instrumental motivation was predominant among the studied population.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMarote, Joao Teodoro D OlimMenezes Junior, Arnaldo2009-04-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20102010-135527/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:12Zoai:teses.usp.br:tde-20102010-135527Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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