Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/ |
Resumo: | Esta investigação traz como objeto de estudo o brincar de crianças com transtornos do desenvolvimento, mais especificamente os quadros de autismo. A intenção é verificar como evoluem as relações com o lúdico e como acontecem ações de natureza simbólica, considerando as experiências desenvolvidas na educação infantil. É possível que crianças com um quadro de transtornos do desenvolvimento sejam capazes de engajar-se no jogo simbólico? Essas crianças seguem a trajetória de envolvimento com as atividades lúdicas ou perdem-se em brincadeiras misteriosas, estagnando sua relação com o brincar? Apenas reproduzem atos ensinados sem significação e reconstrução individual ou são também capazes de avançar e interagir com as outras crianças? O presente estudo tem seu início com uma pesquisa bibliográfica com foco na educação inclusiva, discutindo a concepção de criança, a perspectiva de desenvolvimento da psicologia Histórico-cultural e o conceito de jogo. Parte-se da compreensão do significado da atividade lúdica para a criança, tomando-se como referência a evolução proposta por Elkonin, em Psicologia do Jogo, na qual este conceito se define tanto como ato de significação social e cultural quanto como atividade principal ou atividade-guia da criança. Como procedimento metodológico, adotou-se o estudo de caso de inspiração etnográfica, sendo a unidade de análise uma escola municipal de educação infantil. A descrição dos dados visa interpretações sobre fatores complexos que permeiam e influem no processo de engajamento no jogo simbólico, para compreender a relação que a criança estabelece com o lúdico conforme a oferta presente no contexto do qual participa. Se o brincar é cultural, a princípio considera-se que não seria possível, para nenhuma criança, assumir um jogo sobre o qual não possui e/ou não articula diferentes referências. Porém, se essa criança brinca, de que modo se pode conceber esse brincar, ao lançar um olhar para como ela lida com suas referências? |
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Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimentoPlay and Symbolism: the pretend play in a case of developmental disorderAutismAutismoBrincadeiraDevelopmental disordersHistorical-cultural psychologyJogoPlayPretend playPsicologia histórico-culturalSimbolismoSymbolismTranstornos do desenvolvimentoEsta investigação traz como objeto de estudo o brincar de crianças com transtornos do desenvolvimento, mais especificamente os quadros de autismo. A intenção é verificar como evoluem as relações com o lúdico e como acontecem ações de natureza simbólica, considerando as experiências desenvolvidas na educação infantil. É possível que crianças com um quadro de transtornos do desenvolvimento sejam capazes de engajar-se no jogo simbólico? Essas crianças seguem a trajetória de envolvimento com as atividades lúdicas ou perdem-se em brincadeiras misteriosas, estagnando sua relação com o brincar? Apenas reproduzem atos ensinados sem significação e reconstrução individual ou são também capazes de avançar e interagir com as outras crianças? O presente estudo tem seu início com uma pesquisa bibliográfica com foco na educação inclusiva, discutindo a concepção de criança, a perspectiva de desenvolvimento da psicologia Histórico-cultural e o conceito de jogo. Parte-se da compreensão do significado da atividade lúdica para a criança, tomando-se como referência a evolução proposta por Elkonin, em Psicologia do Jogo, na qual este conceito se define tanto como ato de significação social e cultural quanto como atividade principal ou atividade-guia da criança. Como procedimento metodológico, adotou-se o estudo de caso de inspiração etnográfica, sendo a unidade de análise uma escola municipal de educação infantil. A descrição dos dados visa interpretações sobre fatores complexos que permeiam e influem no processo de engajamento no jogo simbólico, para compreender a relação que a criança estabelece com o lúdico conforme a oferta presente no contexto do qual participa. Se o brincar é cultural, a princípio considera-se que não seria possível, para nenhuma criança, assumir um jogo sobre o qual não possui e/ou não articula diferentes referências. Porém, se essa criança brinca, de que modo se pode conceber esse brincar, ao lançar um olhar para como ela lida com suas referências?This research has as object of study the act of playing of children with developmental disorders, specifically the ones which fit into the autism spectrum. The intention is to verify how the relation with the ludic progresses and how symbolic acts happen, considering experiences developed during elementary school. Is it possible, within the Brazilian context and reality, that children with a diagnosis of developmental disorder are able to engage in a pretend play? Do these children follow an involvement pattern with ludic activities or do they lose themselves in mysterious games, thus stagnating their relation with the act of playing? Do they only reproduce meaningless acts and individual reconstruction they were taught or are they also capable of moving along and interacting with other children? The present study starts with a bibliographical research focused on inclusive education, discussing the conceptualization of children, the development of a Historical-cultural psychology approach and the concept of play. Starting off by understanding the meaning of ludic activity for the child, using as reference the evolution purposed by Elkonin in The Psycology of Play, in which the concept is defined as much as an act of social and cultural signification as well as the main or Leading Activity for the child. As methodological procedure, a case study of ethnographic inspiration was adopted, being the study focus a district elementary school. The data description aims at interpretations of complex facts which pervade and influence the process of engagement in the symbolic play, also to understand the relation which the child develops with the ludic according to the present context in which he or she is part of. If the act of playing is cultural, it is believed that it would not be possible, for any child, to engage in a game in which he or she does not possess and/or does not articulate different references.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPKishimoto, Tizuko MorchidaFalco, Mariane2016-09-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:05:29Zoai:teses.usp.br:tde-06102016-140917Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:05:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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