O que fica depois da prova?: uma discussão acerca do que manifestam saber os alunos quando analisam suas provas

• Autor(a) principal: Spielmann, Rosane
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/15841
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA; Avaliação de Potencial de Aprendizagem; Avaliação educacional; Matemática - Estudo e ensino; Learning Potential Assessment Device; Education - Evaluation; Mathematics - Study and teaching

A pesquisa tem como proposta discutir o tema avaliação da aprendizagem, mais especificamente, a avaliação da aprendizagem em Matemática e o instrumento comumente utilizado pelo professor, a prova. Neste trabalho, a prova é entendida como um instrumento escrito e individual, por meio do qual os alunos respondem a questões de matemática similares às trabalhadas no decorrer das aulas de matemática. Esse trabalho tem como motivação as dificuldades relatadas pelos alunos em se resolver uma prova e a complexidade relacionada ao ato de avaliar a aprendizagem em matemática, vivenciada pelos docentes. Nesse sentido, buscamos aprofundar o estudo sobre o tema buscando indícios do que manifestam saber os alunos quando analisam suas próprias provas de Matemática, tendo por objetivo compreender o que os alunos que obtém bons resultados em uma prova de Matemática denotam saber ao comentarem o que fizeram na sua própria prova. Diante disso, a atual pesquisa, de caráter qualitativo e fundamentada em estudos bibliográficos, teve como foco a análise dos resultados advindos da aplicação de uma prova de Matemática realizada pelo professor regente de uma turma da Educação Básica do Ensino Fundamental, anos finais. As análises incidiram, especificamente, na própria prova, nas resoluções dos alunos nelas e, principalmente, nas entrevistas realizadas com os alunos que obtiverem os melhores resultados, buscando realizar inferências acerca do que os alunos realmente aprenderam do conteúdo, a partir de suas explicações e manifestações, ou seja, o que ficou depois da prova. A análise revelou, de modo geral, que embora os alunos saibam realizar o algoritmo para obtenção das raízes de uma equação do segundo grau incompleta, geralmente não compreendem o que estão fazendo, o que significam os resultados que encontram e nem mesmo porque o algoritmo funciona.