A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sanguedoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.101.313328
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Data de Publicação: | 2012 |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/525 |
Resumo: | O HCV, agente causador da hepatite C, é um vírus pertencente ao gênero Hepacivirus, da família Flaviviridae, apresentando um genoma constituído por uma hélice simples de RNA. A transmissão do HCV ocorre por via parenteral, como: transfusão de sangue e hemoderivados, hemofílicos, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis, material cortante ou perfurante podem ser veículo transmissor. A possibilidade de transmissão sexual é ainda uma questão aberta e a transmissão vertical também é baixa, sendo que, no entanto, a mesma pode aumentar se o paciente tiver forte viremia e/ou co-infecção com o HIV. O diagnóstico da hepatite C é baseado em testes sorológicos como ELISA e RIBA e em técnicas de biologia molecular. O ELISA detecta o anticorpo contra o vírus anti-HCV, caso o resultado seja indeterminado é necessário utilizar testes confirmatórios como o RIBA. Para confirmação diagnóstica, usa-se a PCR qualitativa RNA-HCV, e testes quantitativos são utilizados para avaliar a carga-viral, sendo que os mesmos também são utilizados para monitorar a resposta terapêutica. A tecnologia de amplificação dos ácidos nucléicos (NAT) resulta em uma mudança de métodos laboratoriais convencionais, pois, a identificação é rápida no período de janela imunológica, aproximadamente 50 a 60 dias após a contaminação, resultando entre 10 a 11 dias. A necessidade de incorporação do NAT nos bancos de sangue é devido a sua habilidade de reduzir o período de janela imunológica entre a infecção e a descoberta da doença, aumentando assim a segurança transfusional. |
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A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sanguedoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.101.313328Virologia e Biologia MolecularHepatite C, Tecnologia de Amplificação dos Ácidos Nucléicos, Diagnóstico Molecular.Diagnóstico molecular para Hepatite CO HCV, agente causador da hepatite C, é um vírus pertencente ao gênero Hepacivirus, da família Flaviviridae, apresentando um genoma constituído por uma hélice simples de RNA. A transmissão do HCV ocorre por via parenteral, como: transfusão de sangue e hemoderivados, hemofílicos, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis, material cortante ou perfurante podem ser veículo transmissor. A possibilidade de transmissão sexual é ainda uma questão aberta e a transmissão vertical também é baixa, sendo que, no entanto, a mesma pode aumentar se o paciente tiver forte viremia e/ou co-infecção com o HIV. O diagnóstico da hepatite C é baseado em testes sorológicos como ELISA e RIBA e em técnicas de biologia molecular. O ELISA detecta o anticorpo contra o vírus anti-HCV, caso o resultado seja indeterminado é necessário utilizar testes confirmatórios como o RIBA. Para confirmação diagnóstica, usa-se a PCR qualitativa RNA-HCV, e testes quantitativos são utilizados para avaliar a carga-viral, sendo que os mesmos também são utilizados para monitorar a resposta terapêutica. A tecnologia de amplificação dos ácidos nucléicos (NAT) resulta em uma mudança de métodos laboratoriais convencionais, pois, a identificação é rápida no período de janela imunológica, aproximadamente 50 a 60 dias após a contaminação, resultando entre 10 a 11 dias. A necessidade de incorporação do NAT nos bancos de sangue é devido a sua habilidade de reduzir o período de janela imunológica entre a infecção e a descoberta da doença, aumentando assim a segurança transfusional. ABECOLIVEIRA, Aurélia Gonçalves de; Pontifícia Universidade Católica de GoiásSANTOS, Rodrigo da Silva; Universidade de São PauloPAULA, Leonardo Barcelos de; Universidade de São PauloREIS, Angela Adamski da Silva; Universidade Federal de Goiás2012-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/52510.5892/525Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 10, n. 1 (2012); 313-3282236-53621517-027610.5892/ruvrd.v10i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/525/pdf10.5892/ruvrd.v10i1.525.g504Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-08-24T16:18:08ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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O HCV, agente causador da hepatite C, é um vírus pertencente ao gênero Hepacivirus, da família Flaviviridae, apresentando um genoma constituído por uma hélice simples de RNA. A transmissão do HCV ocorre por via parenteral, como: transfusão de sangue e hemoderivados, hemofílicos, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis, material cortante ou perfurante podem ser veículo transmissor. A possibilidade de transmissão sexual é ainda uma questão aberta e a transmissão vertical também é baixa, sendo que, no entanto, a mesma pode aumentar se o paciente tiver forte viremia e/ou co-infecção com o HIV. O diagnóstico da hepatite C é baseado em testes sorológicos como ELISA e RIBA e em técnicas de biologia molecular. O ELISA detecta o anticorpo contra o vírus anti-HCV, caso o resultado seja indeterminado é necessário utilizar testes confirmatórios como o RIBA. Para confirmação diagnóstica, usa-se a PCR qualitativa RNA-HCV, e testes quantitativos são utilizados para avaliar a carga-viral, sendo que os mesmos também são utilizados para monitorar a resposta terapêutica. A tecnologia de amplificação dos ácidos nucléicos (NAT) resulta em uma mudança de métodos laboratoriais convencionais, pois, a identificação é rápida no período de janela imunológica, aproximadamente 50 a 60 dias após a contaminação, resultando entre 10 a 11 dias. A necessidade de incorporação do NAT nos bancos de sangue é devido a sua habilidade de reduzir o período de janela imunológica entre a infecção e a descoberta da doença, aumentando assim a segurança transfusional. |
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