Avaliação da prescrição de antibioticoterapia em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Anápolis-GO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Samuel Di Salvatore
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: dos Santos, Ana Caroline Resende, de Sousa, Camylla Borba, Silva, Eliabe Roriz, Basílio, Isabela Gomes, de Moura, Rodrigo Scaliante
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60709
Resumo: Introdução: As infecções hospitalares são um problema de saúde pública que acomete todo o mundo. É nesse contexto de infecção hospitalar que se deve estar alerta sobre o importante papel dos profissionais de saúde no controle desse problema que é agravado pelo uso indiscriminado de antimicrobianos, que provoca seletividade sobre as bactérias do ambiente hospitalar tornando-as multirresistentes. Objetivo: Analisar os regimes terapêuticos empregados na rotina de uma unidade de tratamento intensivo de Anápolis - Goiás e o perfil de isolados bacterianos buscando avaliar o uso racional de antimicrobianos. Metodologia: estudo analítico, quantitativo, retrospectivo e documental de pacientes internados na UTI adulto de um hospital de Anápolis – Goiás, entre os meses de janeiro a dezembro de 2019. Resultados: em 2019 ocorreram 945 internações em UTI de 783 pacientes, havendo um total de 162 reinternações. Dessa amostra, 72,7% permaneceram internados menos que 7 dias, enquanto 1,8% ficaram por mais que 30 dias. Um total de 558 pacientes fizeram uso de um ou mais antimicrobianos, sendo que apenas 150 culturas foram realizadas, das quais 64% (96/150) negativas, 30% (45/150) positivas e 6% (9/150) inconclusivas. Conclusão: o estudo constata que existe um planejamento e certa organização institucional, tendo como gênese a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que gera o funcionamento da engrenagem hospitalar, proporcionando uma divisão de responsabilidades e condições de uso de antimicrobianos. Porém, percebe-se uma cultura empírica por parte desses profissionais, o que os leva a não pedirem culturas bacterianas e a prescreverem antimicrobianos, mesmo sem esses exames.
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