Repensar as lideranças escolares em questões de aprendizagem e equidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/6573 |
Resumo: | Este texto centra-se na problemática das lideranças em contextos escolares de autonomia, numa conjuntura de inconsistências estruturais, processuais, ideológicas e praxeológicas que são vividas e sentidas na governação das escolas portuguesas. Consideramos que as práticas de liderança se desenvolvem em processos humanos complexos, sociais e afetivos onde a comunicação toma lugar de destaque nas questões da aprendizagem e da equidade. Neste sentido, assumimos como necessária a (re)conceitualizaçãoda organização educativa enquanto Escola-cidade (Correia, 2008) e enquanto espaço de desenvolvimento de uma agência humana capaz (Ferreira, 2012a) de refletir as lideranças escolares em novas formas de comunicação, criatividade e decisão na escola autónoma. Apoiando-nos então, no paradigma da interpelação defendido por Correia (1998), entendemos a importância da relação e da comunicação, do diálogo, da participação coletiva na construção duma escola autónoma e(a)fetivamente democrática e de qualidade. Conscientes dos desafios que se colocam às escolas autónomas e aos seus/suas diretores/as em defesa de uma escola pública para a equidade e a aprendizagem trazemos à discussão neste artigo intertextualidades e a reconstrução das lideranças escolares. |
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Repensar as lideranças escolares em questões de aprendizagem e equidadeEDUCAÇÃOLIDERANÇAEQUIDADEAPRENDIZAGEMAUTONOMIA EDUCACIONALPOLÍTICA EDUCATIVAESCOLAS PÚBLICASEDUCATIONLEADERSHIPEQUITYLEARNINGEDUCATIONAL AUTONOMYEDUCATIONAL POLICYSTATE SCHOOLSEste texto centra-se na problemática das lideranças em contextos escolares de autonomia, numa conjuntura de inconsistências estruturais, processuais, ideológicas e praxeológicas que são vividas e sentidas na governação das escolas portuguesas. Consideramos que as práticas de liderança se desenvolvem em processos humanos complexos, sociais e afetivos onde a comunicação toma lugar de destaque nas questões da aprendizagem e da equidade. Neste sentido, assumimos como necessária a (re)conceitualizaçãoda organização educativa enquanto Escola-cidade (Correia, 2008) e enquanto espaço de desenvolvimento de uma agência humana capaz (Ferreira, 2012a) de refletir as lideranças escolares em novas formas de comunicação, criatividade e decisão na escola autónoma. Apoiando-nos então, no paradigma da interpelação defendido por Correia (1998), entendemos a importância da relação e da comunicação, do diálogo, da participação coletiva na construção duma escola autónoma e(a)fetivamente democrática e de qualidade. Conscientes dos desafios que se colocam às escolas autónomas e aos seus/suas diretores/as em defesa de uma escola pública para a equidade e a aprendizagem trazemos à discussão neste artigo intertextualidades e a reconstrução das lideranças escolares.This text focuses on the issue of leaderships in school contexts of autonomy, in an environment of structural, procedural, ideological and praxeological inconsistencies that are lived and felt in the governance of Portuguese schools. We consider that leadership practices develop within complex, social and affective human procedures, in which communication plays a leading role on the learning and equity issues. Thus, we assume the need of the (re)conceptualization of the educational organization as School-city (Correia, 2008), and as a place of development of a human agency (Ferreira, 2012a) capable of reflecting school leaderships in new forms of communication, creativity and decision-making in the autonomous school. Bearing in mind, hence, the paradigm of interpellation advocated by Correia (1998), we acknowledge the importance of the relationship and communication, dialogue and collective participation in the construction of an autonomous school that is actually and affectively democratic and that conveys quality. Being aware of the challenges that schools and their directors face in the defense of a public school for equity and learning, this article discusses intertextualities and the reconstruction of school leaderships.Ce texte met l’accent sur la question du leadership dans les contextes scolaires d’autonomie, dans un environnement d’incohérences structurelles, processuelles, idéologiques et praxéologiques qui sont considérées et vécues dans la gouvernance des écoles portugaises. Nous croyons que les pratiques du leadership se développent par des processus humains complexes, sociaux et affectifs où la communication prend une place de choix sur les questions de l’apprentissage et de l’équité. En ce sens, nous croyons qu’il faut penser la (re)conceptualisation de l’organisation éducative comme une «école-ville» (Correia, 2008) et comme un lieu de développement de «l’agence humaine» (Ferreira, 2012a), capable d’engager les leaders scolaires aux nouvelles formes de communication, de créativité et de décision dans une école plus autonome. En nous appuyons, donc, sur le «paradigme de l’interpellation» préconisé par Correia (1998), nous concevons l’importance de la relation et de la communication, du dialogue et de la participation collective dans la construction d’une école avec plus d’autonomie et (e)affectivement démocratique et de qualité. Conscients des difficultés rencontrées par les écoles à propos de l’autonomie et leurs administrateurs pour défendre une école publique concernée avec l’équité et l’apprentissage, dans cet article on apporte à la discussion l’intertextualité et la reconstruction des leaders scolaires.Este texto se centra en el tema del liderazgo en contextos escolares de autonomía, en una coyuntura de inconsistencias estructurales, procesales, ideológicas y praxeológicas que se viven y sienten en la gestión de las escuelas portuguesas. Creemos que las prácticas de liderazgo se desarrollan en procesos humanos complejos, sociales y afectivos, donde la comunicación tiene un lugar prominente en las cuestiones de aprendizaje y equidad. En este sentido, asumimos necesaria la (re)conceptualización de la organización educativa como Escuela-ciudad (Correia, 2008) y como un espacio de desarrollo de una agencia humana capaz (Ferreira, 2012a) de reflejar los liderazgos escolares en nuevas formas de comunicación, creatividad y decisión en la escuela autónoma. Apoyándonos, entonces, en el paradigma de la interpelación defendido por Correia (1998), entendemos la importancia de la relación y la comunicación, diálogo, participación colectiva en la construcción de una escuela autónoma y e(a)fectivamente democrática y de calidad. Conscientes de los desafíos que enfrentan las escuelas autónomas y sus directores / directoras en la defensa de una escuela pública para la equidad y el aprendizaje, este trabajo presenta la discusión de intertextualidades y de la reconstrucción de los liderazgos escolares.Edições Universitárias Lusófonas2015-07-07T18:08:21Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/6573por1646-6756Ferreira, ElisabeteLopes, AdéliaCorreia, José Albertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T01:33:59Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6573Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:59:33.089135Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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