Reeducação alimentar em um agrupamento escolar na Figueira da Foz

• Autor(a) principal: Souto, Ana Paula Coelho
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/47293
• topic: Reeducação alimentar; Alimentação saudável; Dieta saudável; Desperdício de alimentos; Desperdício zero; Healthy nutrition; Nutritional re-education; Zero waste; Ciências Médicas

O Trabalho de projeto denominado “Reeducação Alimentar” teve a participação voluntária de 178 estudantes do 5.º e 6.º ano e foi desenvolvido em um agrupamento escolar, localizado na Zona Urbana da Figueira da Foz, distrito de Coimbra - Portugal. O projeto teve como ponto de partida a observação comportamental de alunos/as e dos seus hábitos alimentares, mediante o desenvolvimento de uma metodologia investigava de ação. Os dados obtidos inicialmente serviram para delinear futuras estratégias de intervenção educativa, que, uma vez implementadas, permitiram mudanças comportamentais durante as refeições e em seus hábitos alimentares. Numa primeira fase do projeto, um mês antes de dar início à intervenção, e a fim de conhecer o perfil alimentar das crianças do 5.º e 6.º ano que frequentavam diariamente o refeitório escolar, foi administrado, via portal dos alunos, um questionário com 46 perguntas V (verdadeiro) ou F (falso), destinado às famílias e/ou encarregados/as de educação. O projeto realizado, de natureza qualitativa, descritiva e interpretativa utilizou para recolha de dados a observação direta, fotografias, rodas de conversa, questionários e anotações feitas pela investigadora e pelos/as estudantes, nos diários de bordo (calendário) ou com auxílio de quadros informativos para uma alimentação saudável. A partir dos trabalhos desenvolvidos com os/as alunos/as do agrupamento escolar foi evidenciada a importância de projetos de educação para saúde, que visem uma reeducação alimentar. Conclui-se que não basta a criação de legislação específica, para ter acesso a uma alimentação saudável. Importa, sobretudo, educar e conscientizar os/as estudantes para a reeducação alimentar com desperdício zero, envolvendo as famílias nesta ação.