A expressão motora como área integradora e transversal na educação de infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Cristina Maria Lares da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Oliveira, Maria Teresa, orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2153
Resumo: Resumo Em idade pré escolar as crianças encontram na actividade motora e no jogo os principais aliados na descoberta do mundo e da realidade em que estão inseridas. É através do conhecimento do corpo, enquanto fonte de sensações, de possibilidades de movimento e de exploração, que a criança constrói o seu pensamento e a sua forma de estar e se relacionar com o mundo. O jogo é nesta idade a forma mais natural de comunicar e aprender. Pretendemos com o nosso estudo, através da ―escuta‖ da criança, entender em que medida as actividades de expressão motora, principalmente quando aliadas ao jogo são geradoras de envolvimento, satisfação, bem estar e consequentemente aprendizagens, também noutras áreas curriculares. O nosso estudo baseou-se numa perspectiva de investigação qualitativa em que o investigador acumula as funções de investigador e docente do grupo que constitui a amostra. É por isso um observador participante. Utilizamos como instrumentos de recolha de dados a Escala de envolvimento da criança do projecto Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias, bem como a entrevista semi estruturada com crianças. Para aferir o envolvimento das crianças observámos seis actividades, três tendo como base a expressão motora e o jogo, assumindo um carácter de interdisciplinaridade e três sem recurso à expressão motora. Os resultados da investigação apontam para um acentuado envolvimento das crianças nas actividades de carácter interdisciplinar com recurso à expressão motora e ao jogo, constituindo por isso um ambiente de ―qualidade‖, promotor de aprendizagens. Por fim é de evidenciar o forte envolvimento das crianças nas actividades de expressão motora e do jogo, que devem servir de apanágio para uma mudança de práticas de ensino sustentada onde se respeite a criança como um ser emancipado com direito a respostas que promovam aprendizagens entre pares.
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