Relação entre o comportamento alimentar e variáveis motivacionais em crianças e adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/9329 |
Resumo: | A presente dissertação e projeto de investigação, em Psicologia Clínica e da Saúde, tem como principal objetivo explorar e descrever o comportamento alimentar (ingestão emocional, ingestão externa e restrição alimentar) de jovens do 5º e 9º ano de escolaridade e compreender a sua relação com variáveis motivacionais (autoeficácia alimentar e a perceção de competência). Deste modo, trata-se de um estudo não experimental, de carácter exploratório, descritivo e correlacional. A amostra do presente estudo é composta por 342 alunos do 5º e 9º ano. Destes, 180 são de sexo masculino (52,6%) e 162 do sexo feminino (47,4%). No que diz respeito ao ano de escolaridade, 196 (57,3%) frequentam o 5º ano e 146 (42,7%) dos jovens frequentam o 9º ano. Na recolha dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: um Questionário sociodemográfico, o Questionário Holandês do Comportamento alimentar (Van Strien, Frijters, Bergers & Defares, 1986), Escala de Autoeficácia Alimentar Global (Poinhos, Canelas, Oliveira & Correia, 2013) e a Escala de Perceção de Competência (William Freedman & Deci (1998), adaptada por Mestre & Pais Ribeiro, 2008). Da análise dos resultados salientam-se as diferenças na variável sexo nos alunos do 9º ano sendo as raparigas que adotam mais comportamentos de ingestão emocional relativamente aos rapazes; e as diferenças encontradas na variável ano de escolaridade sendo os alunos do 9º ano que apresentam mais hábitos alimentares de ingestão emocional e ingestão externa. Nas variáveis de motivacionais são os alunos do 5º ano que apresentam valores mais altos de perceção de autoeficácia e competência para uma alimentação saudável. Esta investigação alerta-nos para a necessidade de promover a atividade física desde de cedo para que na fase da adolescência haja já hábitos consolidados que sejam apenas necessários manter. É igualmente importante promover a adoção de estilos e hábitos de vida saudáveis quer no seio familiar quer nas próprias instituições educativas, que constituem os responsáveis diretos pelo desenvolvimento e processo educativo e de socialização da criança e adolescente. |
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Relação entre o comportamento alimentar e variáveis motivacionais em crianças e adolescentesAutoeficácia AlimentarComportamento AlimentarCrianças e AdolescentesPerceção de CompetênciaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaA presente dissertação e projeto de investigação, em Psicologia Clínica e da Saúde, tem como principal objetivo explorar e descrever o comportamento alimentar (ingestão emocional, ingestão externa e restrição alimentar) de jovens do 5º e 9º ano de escolaridade e compreender a sua relação com variáveis motivacionais (autoeficácia alimentar e a perceção de competência). Deste modo, trata-se de um estudo não experimental, de carácter exploratório, descritivo e correlacional. A amostra do presente estudo é composta por 342 alunos do 5º e 9º ano. Destes, 180 são de sexo masculino (52,6%) e 162 do sexo feminino (47,4%). No que diz respeito ao ano de escolaridade, 196 (57,3%) frequentam o 5º ano e 146 (42,7%) dos jovens frequentam o 9º ano. Na recolha dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: um Questionário sociodemográfico, o Questionário Holandês do Comportamento alimentar (Van Strien, Frijters, Bergers & Defares, 1986), Escala de Autoeficácia Alimentar Global (Poinhos, Canelas, Oliveira & Correia, 2013) e a Escala de Perceção de Competência (William Freedman & Deci (1998), adaptada por Mestre & Pais Ribeiro, 2008). Da análise dos resultados salientam-se as diferenças na variável sexo nos alunos do 9º ano sendo as raparigas que adotam mais comportamentos de ingestão emocional relativamente aos rapazes; e as diferenças encontradas na variável ano de escolaridade sendo os alunos do 9º ano que apresentam mais hábitos alimentares de ingestão emocional e ingestão externa. Nas variáveis de motivacionais são os alunos do 5º ano que apresentam valores mais altos de perceção de autoeficácia e competência para uma alimentação saudável. Esta investigação alerta-nos para a necessidade de promover a atividade física desde de cedo para que na fase da adolescência haja já hábitos consolidados que sejam apenas necessários manter. É igualmente importante promover a adoção de estilos e hábitos de vida saudáveis quer no seio familiar quer nas próprias instituições educativas, que constituem os responsáveis diretos pelo desenvolvimento e processo educativo e de socialização da criança e adolescente.The present dissertation and research project, in Clinical and Health Psychology, has as main objective to explore and describe the eating behavior (emotional ingestion, external intake and food restriction) of young people of the 5th and 9th year of schooling and understand their relationship with motivational variables (food self-efficacy and competence perception). Therefore, it is a non-experimental, exploratory, descriptive and correlational study. The sample of the present study is made up of 342 students of the 5th and 9th grade. Of these, 180 were male (52.6%) and 162 were female (47.4%). With regard to the year of schooling, 196 (57.3%) attend the 5th year and 146 (42.7%) of the young people attend the 9th year. In the collection of data, the following instruments were used: a sociodemographic questionnaire, Dutch Food Behavior Questionnaire alimentar (Van Strien, Frijters, Bergers & Defares, 1986), Global Food Self-efficacy Scale (Poinhos, Canelas, Oliveira & Correia, 2013) and the Competence Perceived Scale (William Freedman &Deci (1998), adaptada por Mestre & Pais Ribeiro, 2008). The results on dietary behavior showed gender differences in 9th grade students, it is girls who are more involved in emotional eating behaviors. Already the differences found at the level of the years are the students of the 9th year that present eating habits of emotional ingestion and external intake. In the variables of motivation it was verified that the students of the 5th grade present higher results of self-efficacy and competence perception for healthy eating. Regarding the variables of self-efficacy and competence perception, both levels are high in students in the 5th grade compared to 9th grade and female in comparison to the male.Guimarães, Sandra Carina MachadouBibliorumRebelo, Cátia Filipa Teixeira2020-02-18T16:25:27Z2018-07-182018-06-202018-07-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9329TID:202357309porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:50:40Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9329Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:39.389347Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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