Exergames como agente de inclusão de novos conteúdos nas aulas de educação física escolar

• Autor(a) principal: Pinho, Ana Gabriela de Moraes
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Andrade, Michael Baruc da Silva de
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11394
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA; Educação física; Exergames; Jogo eletrônico; Motivação

A aprovação das Leis de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação foi uma vitória para o ensino de Educação Física e principalmente, para seus profissionais que foram valorizados e não são mais apenas reles monitores infanto-juvenis. A igualdade dos valores curriculares, sem dúvida nenhuma, elevou a Educação Física a um patamar merecido e almejado, considerando que antigamente não passavam de diversão, entretenimento e preenchimento de grade escolar. Além LDB, o PCN ( Parâmetros Curriculares Nacionais veio também para ajudar e direcionar os conteúdos que são ministrados em cada etapa da escola. A educação física por exemplo foi dividida em três grandes blocos de conteúdo, o conhecimento sobre o corpo sendo a base, o grupo de esportes, jogos, lutas e ginásticas, e o grupo de atividades rítmicas e expressivas. Contudo, infelizmente esses conteúdos não são colocados em prática, porque o despreparo e desinteresse de professores e escolas acabam não seguindo os PCN’s, pois na maioria das vezes o comodismo acaba vencendo a vontade de inovar e fazendo com que não procurem aplicar os conteúdos direcionados, que vão muito além dos esportes, que apesar de ser muito importante não é único na educação física. As crianças precisam de se formarem cidadãos, sendo que o momento não é oportuno de saber se serão esportistas ou não. Uma das estratégias para reduzir e/ou minimizar essa falta de motivação é a utilização de alternativas mais presentes no cotidiano dessa faixa etária, uma das quais se destaca o jogo eletrônico. Atualmente o entretenimento do game está inserido em praticamente tudo em nossa sociedade, como fala Vaghetti e Botelho (2010). Se os games estão num momento de “explosão” atrativa em toda parte e abrangem todas faixas etárias, pode-se aproveitar dessa imensa gama a favor da educação. A criação dos games com finalidades educacionais que Quiroga et al. (2009), chama de edugames nos leva a outra ligação de áreas. Pois já que os games estão presentes na educação, então por que não levá-los para dentro das escolas? Voltando-nos para área da educação física, temos a junção dos jogos, dos games e ainda dos exercícios: os chamados, exergames.