Gestão educacional democrática nas escolas públicas municipais de Humaitá: realidade ou utopia?

• Autor(a) principal: Fatima Rackielly de Sa Pinto
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
• Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4543
• topic: Gestão educacional; Participação; CIÊNCIAS HUMANAS: EDUCAÇÃO

O presente projeto terá como objetivo investigar o modelo de gestão escolar nas Escolas Públicas Municipais de Humaitá-AM, a partir dos seguintes questionamentos: Qual percepção dos gestores, sobre o papel da gestão escolar? Como os gestores articulam a participação dos sujeitos da educação nas ações e decisões da escola? A luta-se pela implantação de uma gestão democrática deu-se a partir de Constituição Federal (CF) de 1988 e da LDB Nº. 9394/96. A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 206, inciso VIII determina a gestão democrática do ensino público, na forma da Lei. Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação a LDB Nº. 9394/96 corroborando os princípios constitucionais federativos define as normas da gestão democrática do ensino quando em seu artigo 3º. Inciso VIII determina a gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino. Tal pesquisa será analisada numa abordagem qualitativa, pois por meio dessa abordagem é possível compreender as motivações, os significados e os valores que são à base de sustentação dos conceitos que transcrevem a voz dos pesquisados. Em relação aos instrumentos serão utilizados, inicialmente a observação, o questionário com perguntas abertas e fechadas, bem como entrevistas, realizadas com os sujeitos da pesquisa que serão: 09 (nove) 27 (vinte e sete) Professores, sendo três de cada escola e 27 (vinte e sete) famílias dos alunos, sendo também, três de cada escola. Entendemos os fenômenos sociais existentes a partir de um conjunto de fatores sociais, econômicos e históricos que se relacionam entre si de forma contraditória para se chegar a um consenso, a uma ideia comum, pois isso se faz necessário à utilização de um método capaz de estabelecer a relação dialética entre o sujeito e o objeto no processo de conhecimento, valorizando a contradição dinâmica do fato observado e a atividade criadora do sujeito que observa, uma vez que a dialética não considera os fenômenos de forma casual e global, desligados e independentes uns dos outros, mas de forma articulada e organicamente vinculados e assim sendo, nenhum fenômeno da natureza pode ser analisado de forma isolada e desvinculado dos fatores acima citados; são sim, construídas historicamente. Partindo desse pressuposto, a presente investigação seguirá um enfoque dialético fundamentada numa perspectiva materialista histórica dialética.