O bem-estar no manejo pré-abate de frangos e a sua relação com a qualidade da carne

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello, Jéssica Mello de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/106631
Resumo: A qualidade da carne de frango que chega ao consumidor tem diversas influências, nas quais incluem-se, principalmente, os métodos adotados no manejo pré-abate desses animais ao sair da propriedade rural (jejum alimentar, dieta hídrica, apanha e colocação nas caixas de transporte), durante o transporte ao matadouro-frigorífico (condições de temperatura e umidade, lotação, duração do deslocamento), na recepção no frigorífico (área de espera) e nos momentos anteriores ao abate (retirada das caixas de transporte, pendura, insensibilização e sangria), etapas em que o bem-estar animal entra como fator principal para minimizar o estresse e o desconforto inevitavelmente sofridos pelos animais. Além da melhor qualidade da carne, o bem-estar dos frangos no processo de abate proporciona um melhor aproveitamento da carcaça, diminuindo os prejuízos nos frigoríficos, e provoca uma melhor e maior aceitação da carne pelos consumidores, os quais têm questionado e exigido cada vez mais, além da qualidade microbiológica (higiênico-sanitária), físico-química e sensorial, a qualidade ética da carne. Levando em consideração a atual conjuntura da comercialização brasileira de carne de frango, o bem-estar animal como agente positivo na qualidade da carne ganha ainda maior importância para a manutenção do status de maior exportador mundial de carne de frango, uma vez que a população mundial vem em crescimento exponencial, exigindo maior suprimento de proteína animal.
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