Pathways of work: precarious jobs and temporary entries
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8672725 |
Resumo: | Youth transits are significant for researching the reconfigurations that take shape in the contemporary world, in its various social spheres. Youth is the social contingent most directly exposed to the dilemmas of our society, and today the unemployment rates among young people in the country are significant. In addition to the barriers to getting and keeping a first job, the difficulties encountered to stay in a dignified and protected job are even greater. The data also show that informality is higher in this group when compared to the group of adults. As for formal employment conditions, it is notorious the presence of young people in jobs with higher turnover and provisional insertions. In this sense, with the objective of unveiling the work paths built by Brazilian young workers, this work intends, by means of unique trajectories and triangulating them with national databases, to analyze two forms of work insertion: the first job through the apprenticeship law and employment in the telemarketing sector. The juvenile paths analyzed have contributed to the fact that flexible forms of employment are a gateway to the exercise of a paid activity. However, the major transformation in recent years is that both precarious jobs and new forms of underemployment - apprentices and telemarketers - are becoming less and less a bridge to stable employment. For many young people, this kind of work is no longer a one-time biographical event, but a way of life. |
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As for formal employment conditions, it is notorious the presence of young people in jobs with higher turnover and provisional insertions. In this sense, with the objective of unveiling the work paths built by Brazilian young workers, this work intends, by means of unique trajectories and triangulating them with national databases, to analyze two forms of work insertion: the first job through the apprenticeship law and employment in the telemarketing sector. The juvenile paths analyzed have contributed to the fact that flexible forms of employment are a gateway to the exercise of a paid activity. However, the major transformation in recent years is that both precarious jobs and new forms of underemployment - apprentices and telemarketers - are becoming less and less a bridge to stable employment. For many young people, this kind of work is no longer a one-time biographical event, but a way of life.Os trânsitos juvenis são significativos para pesquisar as reconfigurações que tomam corpo no mundo contemporâneo, em suas diversas esferas sociais. A juventude é o contingente social mais diretamente exposto aos dilemas de nossa sociedade, e hoje são expressivas as taxas de desemprego entre os jovens no país. Além das barreiras para ingressar e se manter em um primeiro emprego, são ainda maiores as dificuldades encontradas para permanecer em um emprego digno e protegido. Os dados também evidenciam que a informalidade se apresenta mais elevada nesse grupo quando comparado ao grupo dos adultos. Já em condição de emprego formal, é notória a presença dos jovens em ocupações de maior rotatividade e inserções provisórias. Nesse sentido, com o objetivo de desvelar os percursos laborais construídos por parte da juventude trabalhadora brasileira, este trabalho pretende, por meio de singulares trajetórias e triangulando conjuntamente com bases de dados nacionais, analisar duas formas de inserção no trabalho: o primeiro emprego por meio da lei da aprendizagem e o emprego no setor de telemarketing. Os percursos juvenis analisados contribuíram para que as formas flexíveis de emprego constituam uma porta de acesso ao exercício de uma atividade remunerada. Todavia, a grande transformação que se verifica nos últimos anos reside no fato de que tanto os empregos precários como as novas formas de subemprego – aprendizes e os operadores de telemarketing – assumem cada vez menos uma ponte para a estabilidade empregatícia. Para muitos jovens, esse tipo de trabalho deixou de ser um acontecimento biográfico pontual, passando a um modo de vida.Os trânsitos juvenis são significativos para pesquisar as reconfigurações que tomam corpo no mundo contemporâneo, em suas diversas esferas sociais. A juventude é o contingente social mais diretamente exposto aos dilemas de nossa sociedade, e hoje são expressivas as taxas de desemprego entre os jovens no país. Além das barreiras para ingressar e se manter em um primeiro emprego, são ainda maiores as dificuldades encontradas para permanecer em um emprego digno e protegido. Os dados também evidenciam que a informalidade se apresenta mais elevada nesse grupo quando comparado ao grupo dos adultos. Já em condição de emprego formal, é notória a presença dos jovens em ocupações de maior rotatividade e inserções provisórias. Nesse sentido, com o objetivo de desvelar os percursos laborais construídos por parte da juventude trabalhadora brasileira, este trabalho pretende, por meio de singulares trajetórias e triangulando conjuntamente com bases de dados nacionais, analisar duas formas de inserção no trabalho: o primeiro emprego por meio da lei da aprendizagem e o emprego no setor de telemarketing. Os percursos juvenis analisados contribuíram para que as formas flexíveis de emprego constituam uma porta de acesso ao exercício de uma atividade remunerada. Todavia, a grande transformação que se verifica nos últimos anos reside no fato de que tanto os empregos precários como as novas formas de subemprego – aprendizes e os operadores de telemarketing – assumem cada vez menos uma ponte para a estabilidade empregatícia. 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